Não importa se é uma criança típica ou atípica, todas as criança sofrerão influência das palavras proferidas pelas pessoas de seu convívio.
Por este motivo é importante ter em atenção as palavras que utilizamos ao falar com a criança ou sobre ela, sobretudo na sua presença. Isto também é válido para adolescentes e adultos...
Não é difícil encontrar pais que falam com os filhos com ironia, que tratam-nas com desprezo, dão-lhes alcunhas (apelidos) pejorativas.
De tanto ouvir que é preguiçosa, burra, tolinha, comelona, gorda, magrela, medrosa, desastrada, feia, entre tantos outros adjetivos, que só destróem a autoestima, a criança aos poucos assume estas palavras como uma verdade.
Há várias correntes educacionais que privilegiam o uso de palavras positivas de afirmação, justamente por reconhecer o poder que as palavras exercem na construção do caráter e da autoestima de uma pessoa.
Como professora me deparei com situações muito complicadas, nas quais os pais não faziam ideia do quão danosa era esta atitude.
Convido vocês pais, tios, avós, padrinhos a observarem por uma semana quais são as palavras que mais utilizam para comunicar com as crianças com as quais convive. Após está observação, pense no impacto que as palavras poderão ter agora é no futuro desta criança.
Se as palavras forem depreciativas e revelarem características negativas, procure encontrar o que há de melhor na criança e passe a utilizar palavras de afirmação positiva, com isso, naturalmente irá tratá-la com mais empatia e amor.
Assim, pode ter certeza de que estará a contribuir para a formação de alguém com autoestima elevada, uma pessoas mais confiante, corajosa. Também vai notar que aos poucos pode resgatar o que há de melhor naquele ser que aprende muito consigo.
Pense nisso! Tenho certeza que esta mudança tornará a convivência e o lar mais leve e melhor para viver.