Katia é a figura materna personificada, uma força da natureza!
Transborda amor por onde quer que passe, com seu jeito simples encanta e cativa as pessoas. É uma mulher espiritualizada e consciente das escolhas que fez e faz. Contempla com alegria e gratidão a trajetória que tem trilhado.
Transborda amor por onde quer que passe, com seu jeito simples encanta e cativa as pessoas. É uma mulher espiritualizada e consciente das escolhas que fez e faz. Contempla com alegria e gratidão a trajetória que tem trilhado.
Temos muito em comum, convergimos em vários pontos de vista, sobretudo no que diz respeito à educação das crianças e ao papel dos pais.
A maternidade chegou à sua vida aos 34 anos de idade, numa gestação super desejada, saudável e tranquila. Sentiu na pele a desigualdade de gênero, quando disse ao patrão, que estava grávida foi logo despedida. Procurou outro trabalho, mas ninguém queria empregar uma mulher grávida. O marido a apoiou, ela aquietou o coração e aceitou viver plenamente aquele momento.
Optou pelo parto natural, encontrou uma equipe que fazia partos humanizados em uma maternidade na cidade onde vivia, pois conhecia os benefícios do parto fisiológico para a mãe e para o bebê. As mulheres de sua família sempre tiveram parto normal, por isso sentia-se preparada para o nascimento da filha, respeitando a hora em que ela resolvesse vir ao mundo.
Contudo, teve que lutar contra o preconceito, a falta de informação e resistência de pessoas muito próximas à ela e, de seu convívio, pessoas que discordaram e não respeitaram sua decisão. Razão pela qual, infelizmente, o dia que deveria ter sido o mais feliz de sua vida, transformou-se numa grande tormenta, levando-a a um desgaste emocional enorme e pressão psicológica intensa; comprometeu todo o trabalho de parto, levando-a ao esgotamento emocional e consequentemente físico que inviabilizou o curso natural do nascimento, provocando o sofrimento de Laura, que estava chegando ao mundo.
A recém nascida teve anoxia, nasceu com os batimentos cardíacos muito baixos, evoluiu para parada cardíaca, reanimação, e imediata transferência para os cuidados intensivos. Imagine o choque desta mãe ao presenciar tal situação, um ser tão pequenino, um pedacinho seu, que sofreu e foi afastada de si.
Decorridos três dias de muita instabilidade, o neurologista afirmou que a pequena já estava fora de perigo. Todavia ela só despertou do coma após 12 dias, recebia o leitinho materno via sonda, ordenhado varias vezes ao dia pela mãe, que esperançosa fez questão de manter o leite para amamentar sua filha, ciente dos benefícios da amamentação, plenamente estabelecida a partir daquele momento.
Foram 28 longos dias, que esta mãe passou praticamente sozinha lado da filha, na UTI, saia apenas para comer e durante a noite para dormir. O pai infelizmente não teve dispensa do trabalho, o que tornou ainda mais difícil para ambos atravessar aquele momento. Sempre que possível estava em contacto com a esposa, para saber como ela e a filha estavam, aos fins de semana estava presente.
Quando enfim foram para casa com a Laurinha, puderam desfrutar da alegria de cuidar e amar aquela vida tão preciosa, com tantos desafios pela frente. Diversos exames foram realizados, indicando ataxia , e à seguir o de paralisia cerebral. Chegaram a dizer aos pais que a filha muito provavelmente teria uma vida vegetativa, mas gracas ao empenho da família e a fé, hoje a menina brinca, anda, salta, se faz entender para comunicar-se no dia a dia, sobretudo pela mãe.
Nota-se sim, comprometimento da motricidade fina, do equilíbrio, atraso na linguagem verbal/oral, atraso cognitivo e relacional, que compromete a sua autonomia. Atualmente é seguida na APPC, onde realiza um plano de ação com terapias integradas.
Nota-se sim, comprometimento da motricidade fina, do equilíbrio, atraso na linguagem verbal/oral, atraso cognitivo e relacional, que compromete a sua autonomia. Atualmente é seguida na APPC, onde realiza um plano de ação com terapias integradas.
Contudo, esta mãe não entregou-se à tristeza, passou por momentos difíceis e de sofrimento, sempre ao lado do marido, decidiram e conseguiam afastaram-se dos relacionamentos tóxicos e foram construir a família que sempre sonharam. Segundo Kátia, colocaram em prática o ensinamento de São João Paulo II:
"É sem dúvida menos grave negar aos filhos determinadas vantagens materiais e comodidades do que privá-los da presença dos irmãos, que poderiam ajudá-los a crescer em humanidade e a compreender a beleza da vida em todas as suas idades e em toda a sua variedade."
Muitos diriam que é uma família numerosa, afinal já são quatro filhos que possuem idades muito próximas, o que permite que interajam bem e aprendam uns com os outros; um grande estímulo para a primogênita, que está sempre em meio às bagunças e artes dos mais novos. Cuidar desta turminha para esta mulher que se encontrou na maternidade o sentido da vida é extremamente gratificante, pois são educados sob o prisma do amor.
Imagem Captada poucas horas após nascimento de Louis
Katia gostaria de ver todas as mães cuidando de seus bebês até aos 3 anos de vida, com suporte financeiro e sem julgamentos para cumprirem sua missão de deixar pessoas melhores no mundo, que só é possível através do amor. E acredita que por mais estrutura que uma creche tenha, nada substitui o amor ofertado pela mãe e a segurança do seu lar.
Tem consciência de que muitas mulheres não podem optar, seja devido a pressão da sociedade ou pela necessidade; elas são obrigadas a deixar seus bebés em creches ou amas com poucos meses de vida, e sair de casa pra trabalhar fora, perdendo um dos período mais belos da vida dos filhos!
Estudos alertam para a importância do vínculo entre mãe e filho nos dois primeiros anos de vida, fundamentais para o desenvolvimento emocional da criança que está desenvolvendo uma série de competências e compreensão do mundo que a cerca.
Se alguém pensa, que depois da experiencia do primeiro parto esta mãe optou pela cesária, está totalmente enganado! Ela sempre sentiu-se segura e em condições de “parir” naturalmente, sabe que nós mulheres fomos dotadas de uma fisiologia propícia para o parto vaginal, e acredita que a natureza de Deus é perfeita. Por esta razão o bebé deve vir ao mundo quando está preparado e a mãe vai saber o que fazer neste momento, se estiver psicologicamente preservada e preparada para isso.
Infelizmente a sociedade atual leva a mulher acreditar que não é capaz e lhe tira a possibilidade de viver este momento tão especial, no qual ela deveria ser a maior protagonista. É certo que em alguns casos há necessidade de intervenção, que pode até num cenário mais complexo levar a uma cirurgia (Cesária). Mas isto tem sido a regra é não a exceção, atitude condenada pela OMS!
Consciente de que seu primeiro parto foi complicado devido à fatores externos, que influenciaram na sua condição psicológica e física. Na segunda gestação, a mãe foi para a maternidade, acompanhada somente do marido, quando percebeu que estava entrando na parte ativa do trabalho de parto, sem nenhuma pressão psicológica ou interferência externa, garantindo ao Theo, um nascimento tranquilo que ocorreu minutos após entrar na maternidade.
O Noah e Louis tiveram parto domiciliário. Sendo que Noah, nasceu na companhia do pai, dos irmãos, e das duas enfermeiras obstetras (parteiras). As mesmas profissionais estiveram presentes no nascimento de Louis, no início deste ano, os irmãos ainda dormiam enquanto a mãe dava a luz em uma piscina instalado na sala do lar onde vivem, num ambiente acolhedor e tranquilo, como podem acompanhar no vídeo emocionante do nascimento, gentilmente cedido por ela:
O Noah e Louis tiveram parto domiciliário. Sendo que Noah, nasceu na companhia do pai, dos irmãos, e das duas enfermeiras obstetras (parteiras). As mesmas profissionais estiveram presentes no nascimento de Louis, no início deste ano, os irmãos ainda dormiam enquanto a mãe dava a luz em uma piscina instalado na sala do lar onde vivem, num ambiente acolhedor e tranquilo, como podem acompanhar no vídeo emocionante do nascimento, gentilmente cedido por ela:
Todos nasceram bem e saudáveis. A experiência desta mãe, só demonstra o quanto é importante para a parturiente sentir-se segura, estar livre de stress para trazer ao mundo seus filhos. De sua experiência surgiu a vontade de partilhar sua experiência, é uma defensora do parto fisiológico num ambiente acolhedor, no qual a mãe sinta-se segura, e receba a assistência desde o pré-natal até ao nascimento e o puerpério. Por esta razão criou uma página no Facebook, intitulada "Parir é Natural". Bastante atuante, participa de vários grupos de mães, partilha sua experiência e aprende mais sobre a "profissão" que ela mais ama desempenhar, a maternidade.
Dentre os grupos estão: Criação com Apego, Mulheres plenas, Mães presentes, Mães e bebés 2019/2020, Sagrado Feminino, Mulheres e Mães, Além de um grupo presencial, Mães de Tribo com reuniões mensais, as quais sente falta devido a Pandemia foram suspensas.
Dentre os grupos estão: Criação com Apego, Mulheres plenas, Mães presentes, Mães e bebés 2019/2020, Sagrado Feminino, Mulheres e Mães, Além de um grupo presencial, Mães de Tribo com reuniões mensais, as quais sente falta devido a Pandemia foram suspensas.
No momento, devido ao confinamento imposto pela Pandemia, Covid-19, tem desenvolvido diversas atividades com os filhos, com muito bom humor diverte-se com as crianças e sente que sua casa tem sido uma maravilhosa creche-infantário, com atividades diversificadas todos os dias!
Quanto a sua carreira profissional, empreendeu e criou uma empresa especializada em decoração de festas, com uma vasta gama de decorações e lembranças personalizadas para aniversários, batismos, casamentos. Tão logo o mundo que a cerca volte a normalidade, irá dedicar-se mais intensamente a este projeto. também desenvolve com muita satisfação e carinho.