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Neste post, vamos falar de controle das emoções...
Sou mãe há 19 anos, desde o dia em que soube que havia uma vida a fluir dentro de mim, minha vida mudou e, comecei a caminhar mais rápido rumo ao meu propósito de vida.
Penso que uma das missões dos filhos na vida dos pais é esta: ajudá-los na busca pelo autoconhecimento e evolução constante.
Não há um único dia em que eu passe sem ter aprendido algo novo e, a quebra de paradigmas também é uma marca forte deste processo.
Sempre leio artigos e livros que me levam a refletir sobre a maternidade e educação dos filhos, mas vou ser franca, sem neura.
Isto porque para mim, a parentalidade consciente é um processo que demanda muito mais autoavaliação e objetivos claros.
Gosto de ver meus filhos como pessoas que também estão em processo de desenvolvimento, com características próprias que precisam ser respeitadas e compreendidas, e eu tenho a responsabilidade de ser exemplo, e estar atenta a suas necessidades.
Uma criança tem muitas particularidades, mas é certo que elas precisam de referência, constancia e acolhimento. Quando se trata de uma criança neuroatípica, a demanda aumenta.
Elas estão aprendendo a lidar com as emoções e muitas vezes os pais também.
E elas são como esponjas, absorvem tudo a sua volta, atentas às nossas reações e comportamento, aprendem pelo exemplo, sendo o meio em que vivem muito responsável pelo seu desenvolvimento.
Assim, toda vez que damos um "Pitch" na frente dos filhos, toda vez, em que não conseguimos lidar com nossas frustraçõs e sentimentos, e expressamos exacerbadamente nossas emoções, estamos fornecendo modelos impróprios para eles.
Não há emoção ruim, mas emoção menos prazeirosas e saber lidar com elas e se expressar de maneira adequada é importante.
Assim, é preciso estar atento a esses momentos, respirar fundo e se controlar.
Quando nós adquirimos autocontrole e usamos estes momentos para ensinar aos filhos a também buscar este auto-controle, estamos praticando parentalidade consciente.
Quando nossos filhos fazem birra, estão dando seus "Pitchs". Neste momento olhar para eles com compreensão e tentar ajudá-los a se acalmar, a nomear esta emoção e ensinar estratégias, contribuirá para que a criança se autoconheça e consiga se relacionar consigo própria e com o outro de uma maneira melhor, e a fará sentir-se acolhido e amada.
Isto vale para todas as emoções. Se utilizarmos a brincadeira e a componente lúdica melhor ainda.
Há um episódio do Daniel Tigre, que ajuda as crianças a reconhecer suas emoções e propõe estratégia lidar com elas. Há vários episódios com raiva, inveja, tristeza, medo...
Também há livros ótimo que abordar o tema.
Penso que há muita ansiedade, medo, raiva, tristeza, e até felicidade sendo expressas de forma equivocada por cada um de nós.
Por isso, comece por olhar para dentro de si, tente perceber como você lida com as emoções e, como as expressa diante dos filhos?